Por que os navios flutuam na água, quando na verdade eles deveriam afundar?
Por que o papel flutua na água?
A resposta a estas perguntas, foram descobertas acidentalmente a aproximadamente 2200 anos atrás pelo inventor e matemático grego, Arquimedes.
Um dia, quando entrava no seu banho percebeu o derrame de água para os lados.
Em um instante, Arquimedes percebeu a existência de uma relação entre a água que tinha caído para fora e o peso do seu corpo - em outras palavras, ele descobriu por que alguns objetos flutuam e alguns afundam!
Arquimedes estava tão animado com sua descoberta que pulou para fora da banheira e correu nu pela rua gritando triunfante, 'Eureka!' 'Eureka!' (Palavra grega que significa "Eu encontrei" ou "achei").
A descoberta de Arquimedes, ficou popularmente conhecida como princípio de Arquimedes, e explica porque os navios de aço flutuam, mesmo pesando milhares de toneladas. Mas o que é o princípio de Arquimedes?
Quando um corpo é imerso em água, experimenta uma força (conhecida como a força de flutuação).
Esta força é igual ao peso da água deslocada pelo corpo. Por exemplo, um pedaço de aço vai afundar, pois é incapaz de deslocar a água que é igual a seu peso.
Archimedes também é conhecido por seu extenso trabalho em geometria e da invenção da alavanca e da polia. Ele também criou um dispositivo mecânico chamado de catapulta, para a defesa de sua terra natal e um sistema de espelhos.
Em um achado raro, os cientistas conseguiram descobrir recentemente um manuscrito, a única cópia sobrevivente que contém a teoria de Arquimedes e alguns teoremas mecânicos.
Particularmente interessante, é o fato de que em muitas partes do manuscrito, Archimedes dá explicações detalhadas usando diagramas. Os pesquisadores agora esperam obter informações valiosas sobre como a mente de Arquimedes trabalhou e como ele elaborou suas teorias abstratas.
Segundo os historiadores, Arquimedes provavelmente escreveu seu manuscrito em rolos de papiro. Cerca de 1.000 anos depois, os documentos foram copiados em folhas de couro e amarrado em uma forma de livro, para evitar a sua deterioração.
Na Idade Média, cerca de 1000 anos atrás, na Europa, os monges cristãos freqüentemente reciclavam obras em pergaminho. O conteúdo do pergaminho não era de interesse para os monges, mas eles precisavam de materiais para novos escritos, assim utilizaram o pergaminho de Arquimedes.
A escrita foi apagada pela raspagem da pele e as páginas foram cortadas ao meio e recicladas formando um livro cristão de instruções religiosas.
As novas palavras foram escritas sobre o texto original. Tais obras com estas características se tornaram conhecidas como 'palimpsestos' (palavra grega para 'raspado novamente ").
O manuscrito que está atualmente em estudo em uma universidade em Nova York é chamado de Palimpsesto de Arquimedes.
Por 700 anos, manteve-se na Palestina e em Constantinopla, as cidades que antes eram centros de aprendizagem. Em 1906, um estudioso dinamarquês descobriu escritos legíveis debaixo texto original do pergaminho. O livro desapareceu novamente por volta de 1920 e somente reapareceu em 1998 em uma casa de leilões.
Agora os cientistas estão reunindo as páginas de corte e estão usando filtros ultravioletas e infravermelhos para capturar imagens das palavras dos textos originais. Tanto a luz infravermelha como a ultravioleta penetram na superfície do texto e é refletida. O texto refletido é gravado em câmara e revela detalhes que não são evidentes a olho nu. O trabalho é bastante complicado, mas os cientistas esperam decifrar as escritas em breve.
Fonte: http://pitara.com/discover/eureka/online.asp?story=107
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