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ESPATO DA ISLÂNDIA

Matéria publicada em: 
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A birrefringência, o prisma de Nicol.

Espato da Islândia é uma variedade transparente de carbonato de cálcio (CaCO3), que cristaliza no sistema romboédrico e tem a propriedade de produzir um fenômeno chamado dupla refração. 




Como vemos na figura, para um raio incidente de luz natural (como a do sol ou de uma lâmpada) são produzidos dois raios refratados, chamados de raio ordinário e raio extraordinário. Ambos são luz polarizada (que possui um único plano de vibração ao contrário da luz natural que tem inúmeros planos), mas as polarizações se dão em planos diferentes. 

Para poder dispor de um único raio de luz polarizada em um único plano, um dos métodos usados, desenvolvido pelo físico escocês William Nicol (1768-1851), que o criou em 1828, é cortar diagonalmente o cristal de CaCO3, sendo as duas partes coladas por meio de uma resina chamada Bálsamo do Canadá. Esse conjunto é conhecido como prisma de Nicol. 

O raio ordinário é refletido pelo bálsamo, que é mais refringente que o espato da Islândia. O raio extraordinário passa pelo prisma normalmente. A importância da luz polarizada é que ela ao atravessar soluções ou cristais de substâncias pode sofrer desvios de seu plano de polarização, caracterizando com isso as chamadas substâncias opticamente ativas. O equipamento usado para medir os desvios do plano da luz polarizada se chama polarímetro. 


Créditos das fotos: 


http://quartzodeplasma.wordpress.com/2011/12/08/calcita-otica-espato-da-islandia/, e http://es.wikipedia.org/wiki/Espato_de_Islandia






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