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Iluminação das cidades piora poluição do ar em 7%

Iluminação das cidades piora poluição do ar em 7%: "Uma forma de lidar com o problema seria manter as luzes apontadas para o chão ou substituir as atuais lâmpadas de sódio ou halógenas."

Como funciona o ozônio

por Neusa Paes Leme e Plínio Alvalá

 O ozônio e a poluição atmosférica

Os grandes centros urbanos, com a elevada concentração de indústrias e intenso tráfego veicular, apresentam uma atmosfera complexa formada de inúmeras substâncias orgânicas e inorgânicas, incluindo substâncias com características mutagênicas e carcinogênicas, como benzeno, metais pesados e um número considerável de hidrocarbonetos. Diversos estudos epidemiológicos mostram correlações significativas entre diferentes níveis de poluição do ar e efeitos agudos e crônicos na saúde humana, (OMS, 2000).

Os perfis das concentrações destes poluentes diferem de uma região para a outra devido a vários fatores, tais como: a legislação, a composição do combustível veicular, uso residencial e condições meteorológicas. Estudos na região Metropolitana de São Paulo evidenciaram como a utilização de álcool na matriz energética influenciou a relação dos
compostos orgânicos emitidos para a atmosfera.

O ozônio troposférico é um dos poluentes que mais contribuem para os baixos índices de qualidade do ar nos grandes centros urbanos. O ozônio em concentrações elevadas tem grande toxicidade, aumentando os níveis de poluição local e regional. É um poderoso oxidante, e como tal, interage com uma ampla faixa de componentes celulares e materiais biológicos. O efeito mais acentuado ocorre no trato respiratório, sendo que a extensão dos efeitos depende da concentração e duração da exposição. Os principais efeitos são a irritações nos olhos e vias respiratórias, diminuição da capacidade pulmonar. A exposição a altas concentrações pode provocar a sensação de dor no peito, tosse e chiado na respiração (CETESB, 2006). Em termos de vegetação, busca-se o conhecimento da dose mais baixa de ozônio capaz de produzir um efeito mensurável, a partir do qual observa-se danos nas plantas. O valor de 40 ppbv de ozônio (78,4 μgm-3h) tem sido apresentado como aquele a partir do qual plantas em climas temperados começam a sentir os efeitos do ozônio (CETESB, 2006).

No Brasil, o padrão legal para ozônio é de 160 μg.m-3 (cerca de 80 ppbv a 25°C) estabelecido na Resolução 03/1990 do CONAMA como valor máximo para um período de uma hora, não podendo ser ultrapassado mais de uma vez no ano. Medidas realizadas pela CETESB têm evidenciado que esse padrão tem sido ultrapassado com freqüência, notadamente nos grandes centros urbanizados, como São Paulo. O monitoramento convencional da poluição do ar nestas cidades contempla medidas em tempo real da concentração de ozônio (O3), material particulado com diâmetros menores que 10µm (PM10), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NOx).

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